sábado, 25 de outubro de 2008

Um pouco sobre Jack Wattley

O dia em que conhecí o Sr. Jack Wattley

O Mundo está cheio de sonhadores... graças a Deus! E para o progresso do Mundo nasceram estes Inconformistas !Onde estaríamos se não houvessem existido um Thomas Edson, um Alexander Graham Bells e um Jack Wattley ?
Jack Wattley? Quem é Jack Wattley? Se você não sabe quem é Jack Wattley, então não deve estar familiarizado com o Fabulosos Discos.
Disco ?
O que é um Disco ?
Bom, se você não sabe o que é um disco, então, com certeza não conhece o Mundo Aquarístico!
Disco variedade Red Melon
O Disco é um peixe redondo, achatado, encontrado no Rio Amazonas e sistemas fluviais do norte da América do Sul, principalmente no Brasil.Um dos peixes mais caros dos aquários comuns (de água doce), um dos mais cobiçados e durante muitos anos um dos mais dofíceis de se reproduzir em cativeiro.
A maioria dos criadores contentavam-se apenas em serem capazes de obter a reprodução desses peixes bastante sensíveis, mas um homem, um dia sonhou em estuda-los a fundo, conhecer sua genética e reproduzir linhagens de discos coloridos nunca antes vistos,o que causou profunda admiração e inveja em todo o Mundo Aquarístico. Seus olhos procuraram uma beleza que somente ele poderia imaginar e borboletas e orquídeas serviram de inspiração para alcançar às cores de seus sonhos em um peixe e através de um trabalho de mais de 20 anos, seu sonho tornou-se em realidade.

Disco variedade Siam Yellow Master
Jack Wattley não só coletou diversas variedades de Discos na América do Sul, mas conseguiu também fixar padrões de cores e tonalidades incríveis através da obtenção e aprimoramento de "machos dominantes".
Wattley manipulou seus genes da mesma forma que um Artista manipula um pincel e sua recompensa, além da realização de seu grande sonho foi a de ter se tornado o mais famoso e renomado criador de Acará Disco de todo o Mundo.
Disco variedade Brilliant Blue Diamond
Quem pesquisou um pouco sobre o Disco, certamente já ouviu falar de Jack Wattley e suas inúmeras palestras, livros, concursos em que participou como jurado e artigos técnicos publicados em todo o Mundo.
Através de brilhantes participações em eventos e trabalhos significativos realizados nos EUA, Japão, Canadá, Nova Zelandia, Singapura, América do Sul, etc..este Mestre dos Discos esteve sempre na vanguarda do Aquarismo Mundial quando o assunto é Acará Disco.
Para se ter uma idéia de sua influência no assunto, a enorme febre e crescimento das criações do Acará Disco no Japão, deve-se às suas visitas em 1980 e 1997, onde conquistou o respeito e a admiração do povo japonês pelo seu excelente trabalho.
Sr. Jack Wattley e Lescanjr -Brasil - agosto de 2008
Suas sábias palavras sobre os métodos de criação desse peixe vêm sempre permeadas de cativante mistério, assim como a inigualável beleza do peixe que ele conseguiu tão bem reproduzir.
Esse é Jack Wattley!
Texto de autoria de Mitsuru Hirose
traduzido e adaptado por Lescanjr - Editor Aquablog

domingo, 28 de setembro de 2008

Nos Jardins Submersos da Bodoquena

Todos aqueles que se dedicam em manter aquários plantados com densos carpetes de vegetação luxuriante, sabem que tal tarefa, embora imensamente prazerosa não á lá tão fácil e requer bastante dedicação por parte do Aquarista. Afinal, proporcionamos condições para a existência de um pequeno mundo, onde a temperatura de cor e a intensidade de luz é calculada de maneira exagerada e proposital , onde as trocas d’água são constantes, com substratos repletos de nutrientes somados a outros fertilizantes que costumeiramente adicionamos ao aquário, além da própria injeção de CO2...tudo isso a fim de otimizar o processo de fotossíntese, que nos proporciona verdadeiros jardins subaquáticos (nosso eterno objetivo).

Resumidamente falando, o fator sucesso ou desastre num aquário plantado caminha por uma linha muito tênue, quase como um fio de uma navalha e está diretamente relacionado à dedicação, disciplina e olhar clínico do Aquarista ante a qualquer sinal que possa denotar algum desequilíbrio que conduza ao desastre.

Enfim, buscamos tanto à intervenção mecânica e tecnológica para atingirmos o equilíbrio perfeito em nossos aquários, que muitas vezes somos levados a acreditar que na Natureza não devem existir lugares assim, com imensos carpetes de vegetação rasteira, plantas médias e grandes de forma e colorido intenso, vivendo em harmonia e total equilíbrio com algas, peixes e crustáceos, além de outros seres diminutos, sem nenhuma intervenção humana.
Rio Cristalino - Bonito - MS

É bem verdade que existem bem poucos lugares assim em todo o Mundo, no entanto, somos brasileiros e fomos amplamente agraciados pela Mãe Natureza que nos presenteou com eco-sistemas maravilhosos nunca antes vistos em nenhum outro lugar . Esse é o caso dos rios da Serra da Bodoquena, em Mato Grosso do Sul, que abrange as cidades de Bonito e Jardim e se estendem por uma ampla região denominada de Planalto da Bodoquena.

Foto aérea - Serra da Bodoquena
O grande lance que dá sustentação a todo esse Paraíso está diretamente ligado à sua formação geológica. Ocorre que no período Pré-cambriano, há cerca de 550 e 570 milhões de anos atrás, surgiu ali um imenso oceano denominado Oceano Corumbá. Nesse Oceano não existiam peixes ou formas mais evoluídas de Vida. Havia apenas algas calcárias, que proporcionavam uma grande quantidade de sedimentos calcários no fundo desse Oceano, semelhantes aos Recifes de Corais que hoje conhecemos.
Ilustração - Mapa Planalto da Bodoquena
Tais sedimentos, acumulados em diversas camadas por centenas de anos proporcionaram verdadeiros paredões de rocha. Após o desaparecimento desse oceano, devido ao movimento das placas tectônicas existentes na crosta terrestre ocorreu à formação da Serra da Bodoquena que foi lentamente erodida transformando-se no Planalto da Bodoquena, como é conhecido nos dias atuais. Esses movimentos tectônicos ocasionaram a exposição das rochas calcárias que se encontravam no fundo do extinto Oceano Corumbá e essas rochas denominadas de “tufas calcárias” encontram-se em processo de dissolução (fato que comumente ocorre na presença de ácidos contidos na água).

Tufas calcárias
Dessa forma, através das “surgências ou olhos d’água”, que são condutos subterrâneos de água em forma de buracos ou fraturas do subsolo, ocasionados pela dissolução dessas rochas calcarias, grandes quantidades de carbono na forma de gás carbônico dissolvido na água (aquele mesmo CO2 que utilizamos em nossos aquários plantados) é injetado no sistema aquático e ao longo do curso desses rios (Sucuri, nascente do Rio da Prata, Córrego Azul, etc..)o Carbonato de Cálcio dissolvido passa a se precipitar formando uma espécie de “casca calcária ou carbonática” por onde passa . Por essa razão é comum encontrarmos troncos petrificados, plantas e até mesmo objetos abandonados, tais como latas e garrafas com essas incrustações. Por essa razão dizemos que o Planalto da Bodoquena é o lugar onde “as cachoeiras crescem”, devido às incrustações formadas pela deposição do carbonato de cálcio, após as quedas de água por toda a região.

Tufas calcárias na forma de cachoeiras, Rio Mimoso, Bonito-MS
A essas incrustações denominamos “tufas calcarias”. Isso também explica a limpidez das águas, pois o calcário dissolvido decanta as poucas impurezas ali existentes, fazendo com que haja visibilidade subaquática em algumas áreas com profundidades superiores a 50 metros (um verdadeiro clarificante natural).

Ancistrus formoso, cascudo albino, que só existe em rios subterrâneos e cavernas inundadas da Serra da Bodoquena. Descrito em 1997, ele figura na recente lista oficial das espécies brasileiras ameaçadas de extinção, publicada pelo IBAMA

Curimbatá - detalhe

Um verdadeiro jardim aquático

Conforme pudemos constatar o grande segredo da luxuriante vegetação aquática existente em diversos rios do Planalto da Bodoquena, deve-se principalmente à transparência de suas águas que permitem que a luz atue de forma plena, tal qual buscamos oferecer às plantas que habitam nossos aquários, bem como o alto teor de CO2 dissolvido na água, outro recurso que também utilizamos em nossos aquários.

Simplesmente magnífico !!!

Peixes e plantas vivendo harmoniosamente...

Estimativas levantadas por diversos Cientistas indicam que cerca de 20% das 80 a 90 espécies dos peixes da Bodoquena ainda não foram descritas pelos biólogos, ou seja, ainda são desconhecidas, sendo que a grande maioria dessas espécies constitui-se em lambaris e bagres.
Um bom exemplo disso é o lambari Moenkhausia bonita, descrito no início de 2004 por pesquisadores da USP e UNIDERP, é um exemplo do desconhecimento dos rios da região.
Reparem na intensidade do vermelho desse matogrosso!
Espero que tenham gostado da matéria . As fontes de consulta basearam-se no livro que indico abaixo e as fotos foram obtidas na Internet .

Recomendo a todos que gostaram do assunto a aquisição do livro – Nos Jardins Submersos da Bodoquena – Guia para Identificação de Plantas Aquáticas de Bonito e Região, onde encontrarão muito mais informações a respeito do assunto, incluindo um catálogo de plantas da região e dezenas de fotos coloridas . Esse livro constituiu valiosa fonte de consulta para a elaboração desse artigo. Vale a pena compra-lo!

Autores: Edna Scremin-Dias, Vali Joana Pott, Regis Catarino da Hora e Paulo Robson de Souza. Participação: Otávio Froëhlich e Paulo Boggiani
Apoio: Fundo Nacional do Meio Ambiente - MMA
Realização: Ecoa e Editora UFMS 1999
Em breve tem mais .
Sincero abraço do seu Editor Aquablog !












sábado, 13 de setembro de 2008

Micro plantado 1,5 litros

Olá Pessoal
Esse é meu mini plantado, montado há algum tempo. Trata-se de um beteira de acrilíco contendo cerca de 1,5 litros de capacidade . Não possui filtragem e as trocas parciais ocorrem 2 vezes por semana numa proporção de 80 %. Utilizo esse aquário para eclodir ovos de killifishes e no momento sua fauna resume-se a alguns micro filhotes de killies, sendo que assim que consigo identifica-los, faço a transferência para outros aquários .
Reparem nas proporções diminutas do aquário em questão . A luminária utilizada é uma Atman de 7 watts com temperatura de cor em torno de 6400 k. O substrato é Sera Floredepot + areia de piscina, A fertilização líquida é feita com Green Grow da Mydor.
As rochas utlizadas na montagem são as já conhecidas "pedras do mato" de Atibaia-SP .

CO2 : não injeto - apenas utilizo um produto chamado Liquid Carbonator da Marc Weiss que trata-se de carbono orgânico líquido.
Flora: Hemianthus calitrichoides var. Cuba e Eleocharis minima (ao fundo)
Reparem nas bolhas de oxigênio desprendendo-se das plantas.
Aquário visto por cima .
Reparem na beleza das rochas e na interação rochas/plantas.
Espero que tenham gostado!



domingo, 31 de agosto de 2008

Visita a um produtor de plantas aquáticas - Roberto Takeyoshi

Olá Pessoal

Nesse final de semana, seu fiel editor do Aquablog esteve visitando um grande produtor de plantas (com certeza o maior do Brasil) - Roberto Takeyoshi, gente finíssima, humilde, correto, boa praça e com quem sempre dou muitas risadas (meus amigos Eiti e Vlad que o digam) . Dessa forma, como não poderia deixar de ser, fui muito bem recebido em sua estufa, que fica no quintal de sua casa em Suzano-SP, ocasião na qual tive aoportunidade de conhecer a magnitude de seu trabalho.

Engenheiro Agrônomo por formação, filho de agricultores que cultivam flores em hidroponia até hoje, Toberto Takeyoshi praticamente nasceu em meio às plantas e hoje utiliza toda sua experiência prática e teórica para produzir e distribuir suas cobiçadas plantas por todo o Brasil .




É sempre bom rever os amigos: Roberto Takeyoshi e Lescanjr dentro da estufa .

Dentre as plantas produzidas atualmente pelas Chacara Takeyoshi podemos destacar :
Acorus gramieus (verde-branco)
Acorus gramieus (verde)
Alternanthera reineckii (Lilacina)
Alternanthera reineckii ( verde-rosa)
Alternanthera sessilis (Violácea)
Ammannia gracilis
Amannia senegalensis
Anubias lanceolata
Aponogeton rigidifolius
Bacopa caroliniana
Bacopa myriophylloides
Cardamine lyrata
Cryptocoryne beckettii
Didiplis diandra
Echinodorus amazonicus
Echinodorus bleheri
Echinodorus latifolius
Echinodorus macrophylus
Echinodorus Ozelot
Echinodorus sp.
Echinodorus tenellus
Egeria densa
Eleocharis minima
Eleocharis minima (4x7cm cobertura)
Eleocharis vivipara
Eusteralis stellata
Eusteralis verticillata
Glossostigma (4x7cm cobertura)
Glossostigma (vaso)
Hemianthus micranthemoides
Heteranthera zosterifolia
Hidrocotyle leucocephala
Hottonia palustris
Hygrophila corymbosa
Hygrophila polisperma rosanervis
Hygrophila salicifolia
Hygrophiila stricta
Lilaeopsis brasiliensis
Limnophila sessiliflora
Limnophila aromatica
Lindernia rotundifolia
Lobelia cardinalis
Ludwigia arcuata
Ludwigia glandulosa
Ludwigia inclinata
Ludwigia leptocarpa
Ludwigia sp. (Pantanal)
Ludwigia verticillata (Cuba)
Ludwigia palustris
Lysimachia nummularia
Marsilea (trevo 4 folhas)
Mayaca sellowiana
Microsorium pteropus
Myriophyllum aquaticum
Myriophyllum hippuroides
Myriophyllum matogrossense
Nuphar japonicum
Proserpinaca palustris
Rotala repens
Rotala rotondifolia
Rotala sp.(Nanjenshan)
Rotala sp.(Green)
Rotala wallichii
Sagittaria graminea
Sagittaria subulata
Samambaia crespa
Samambaia lisa
Samolus parviflorus(alfacinha)
Saururus cernuus
Sinemá (Higrophila difformis)
Spatiphilum
Outras espécies de plantas estão em início de produção e com certeza devemos ter novidades para o próximo verão .

O sistema é baseado em hidroponia e as plantas após colhidas - já envasadas - são etiquetadas como nome científico e enviadas às grandes lojas do Brasil.
Reparem que até no chão da estufa nascem plantas feito "mato" - isso é que é mão boa, hein ?
Na foto acima vemos plantas diferentes em diversos estágiuos de desenvolvimento. Algumas ainda bem pequenas, outras maiores soltando brotos e florindo .
Eleocharis minima em detalhe - reparem na grande quantidade de mudas produzidas em tão pouco espaço.
Echinodorus ozelot (se não me engano) belíssima planta demonstrando extremo vigor.
Lilacina, violácea e a outra eu não consigo ver direito . Vejam que belos contrastes!
Miriophilum aquaticum - simplesmente linda!
Lobelia cardinalis - outra que merece um destaque especial pelo vigor !
Essas aquí, pelo jeito, nasceram de foma meio acidental.
Essa seção da estufa estava em manutenção, por essa razão haviam poucas plantas.
Aquí vemos alguns cubos montados pelo Roberto Takeyoshi a fim de demonstrar a beleza de suas plantas. Segundo ele essas montagens ainda estavam bem recentes e por isso os carpetes ainda não haviam fechado.

Mais um cubo recém montado do Takeyoshi

Aquí uma bela composição com galhadas obtidas no próprio quintal.
Mais uma foto - gosto muito desse estilo de montagem
Nessa foto vemos um cubo no mesmo estilo com layout triangular na diagonal .
Esse cubinho promete . Quando esse carpete fechar e essas plantas rubras fizerem um contraste com as demais vai ficar show de bola!
Mais dois aquarinhos do Roberto Takeyoshi
E issó aí Pessoal! Espero que tenham gostado do artigo . Em breve trarei mais novidades da estufa do Takeyoshi.
Nota do Aquablog : A estufa da Chácara Takeyoshi não é aberta a particulares e não vende no varejo. Nosso objetivo com esse artigo foi demonstrar a grande variedade de plantas disponíveis no Mercado Nacional que estão à disposição de todo e qualquer aquarista, através de seu lojista de confiança. O site do Takeyoshi é http://www.chacaratakeyoshi.com E quem não tiver essas plantas em sua cidade poderá adquiri-las (através do lojista) por intermédio desse site ou da rede de distribuidores no Brasil alí divulgada .
Abraço a todos !




segunda-feira, 25 de agosto de 2008

III - Opções Caseiras de Cultivo de Plantas Aquáticas

Dando sequência ao artigo que aborda opções caseiras de cultivo de plantas aquáticas, acho importante salientar que no meu quintal pratico quatro formas difentes de cultivo de plantas aquáticas :

1 - Em hidroponia química (através do uso de bandejas com fluxo de água fertilizada, num processo que levanta água com uma bomba e passa essa água de uma bandeja para outra por gravidade ) , com substrato inorgânico (espuma fenólica) e a céu aberto.
2 - Em estufas fechadas (aquários de vidro de diversos tamanhos) com substrato orgânico e cobertos com tampas de vidro ou plástico transparente.
3 - Em aquários com substratos diversos, cheios de água, contendo em geral, plantas que não toleram emersão ou que estão submetidas a um processo de aflorar à superfície de forma mais lenta.
4 - Em vasos tradicionais para plantas de jardim .

Vista geral do sistema - com destaque para o cultivo hidroponico.
Hemianthus calitrichoides var. cuba - em hidroponia
Essa planta é realmente uma das mais fortes que existem para esse tipo de cultivo a céu aberto. Praticamente não se ressente com o frio, chuva, sol, etc...uma verdadeira e maravilhosa praga .
Eleocharis minima em hidroponia
Essa é também uma planta extremamente resistente e bela. Aguenta bem as interpéries aquí de SP, tem crescimento rápido e produz uma grande quantidade de mudas nesse sistema.

Utilização de aquários com plantas submersas para pronto uso (sem necessidade de adaptação) .

Essas aquí eu costumo utlizar quando tenho que fazer alguma montagem que necessite de resultado imediato e contínuo . Foram plantadas a poucos dias, estã recebendo CO2 e contam com a melhor e mais barata iluminação existente no Mercado : a luz do sol !

Vista geral - bateria de plantas submersas ou em fase de emersão (Echinodorus diversas)

A principal finalidade dessa bateria é fazer com que as Echinorus desenvolvam-se, aflorem à superfície e possam ser transplantadas para um cultivo emerso(na medida em que o nível da água baixar) . O bom disso tudo é que elas demandam uma alta carga de nutrientes e isso acaba ajudando o controle de algas e favorecendo às outras plantas (em geral aquáticas legítimas) no que se refere ao controle de algas .

Outra vista da bateria de plantas submersas.


Blyxas se desenvolvendo a pleno vapor, junto com Echinodorus e Lemnas (para dar uma pequena sombreada) e ajudar no controle de nutrientes .
Destaque para Echinodorus e algumas valisnérias mais raras .
Hydrocotile e trevo plantados em vasos . Essas em geral eu utilizo para enfeitar beira de lagos, junto com as Miriophilums .

Nimphaea doada pelo amigo Vladimir. Não sei qual é a espécie, mas vai de vento em popa e deve florir nesse verão, mesmo estando em um balde com algusn guppies .
Obs : Todos os aquas que estão com água possuem alguns guppies selvagens para o controle de mosquitos.
Detalhe - Taí uma planta que o Amano gosta de utilizar em suas montagens e que na verdade trata-se de um tipo de capim (por sinal muito bonito) : Cyperus helferi . Aquí na foto, ela está emersa numa estufa aquário, com uma boa altura para que possa desenvolver-se .
Estufa da Cyperus Helferi - no chão dessa estufa tem um carpetinho de tenelus amano - para aproveitar o espaço .
E por falar em aproveitar espaço, adivinhem onde eu guardo as rochas que utilizo em minhas montagens ?
Taí um belo lugar para guarda-las - as famosas "pedras do mato de Atibaia-sp" - aquí podemos ver algumas em detalhe . Tem também uns tronquinhos e uns galhos mais finos que não apareceram nas fotos .
E por falar em guardar - a nossa fiel cão de guarda - a Dott - que está conosco há muitos anos, já faz parte da família e adora dar uma "molhadinha" nas minhas plantas de vez em quando...
Aliás, Dott e seu hábito de sempre querer "aguar" minhas às plantas, foi uma das grandes inspiradoras do início do processo hidroponico e os diversos outos sistemas que ficam sempre acima do nível do solo . Ainda bem que a Dott, pelo tamanho, fica bem perto do nível do solo .
Espero que tenham apreciado a matéria !
No final da semana teremos mais novidades . Aguardem !!!